sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Sim. É possível

Em tempos de guerra, vem à tona o conceito de Kidush HaShem. De acordo com o judaísmo há várias situações nas quais um judeu (ou um grupo de judeus) tem a oportunidade de fazer alguma ação que venha a "santificar o nome de D-us".
Essa idéia pode se manifestar de várias maneiras, e acho que nessa guerra uma delas ficou muito claro. É possível vencer terroristas que utilizam táticas de guerrilha! É possível vencer batalhas em terreno urbano! É possível lutar contra os jihadistas desse mundo!
O relativo fracasso dos EUA no Afeganistão e no Iraque, deram a impressão de que o mundo estava frente a uma nova ameaça que era impossível de ser vencida: a guerra (muitas vezes não declarada) contra terroristas, que embora fossem mais fracos do ponto de vista militar, tinham vantagens das táticas de guerrilha.
Os muçulmanos fanáticos de todo o mundo (e especialmente ao redor de Israel, vulgo "inimigo sionista") levantaram essa bandeira. Através de atentados seria possível dobrar os ocidentais infiéis, e as derrotas no Iraque (em 2005), Afeganistão (2001) e (de acordo com eles) no Líbano (em 2006), seriam provas de que eles haveriam encontrado a forma de subjugar todo o mundo ao Corão.
Porém nas últimas semanas Israel provou o contrário. É verdade: perdemos soldados (em Gaza) e civis (vítimas de mísseis), mas estamos conseguindo levar a cabo uma guerra contra o Hamas em seu próprio território. O que muitos acreditavam que seria o Vietnã israelense (dada a quantidade de túneis construídos pelos palestinos) se revelou uma vitória incontestável de Israel.
Se os méritos são exclusivos do nosso exército, e de sua disciplina? Felizmente não. É inegável a raça e a determinação dos nossos irmãos que lutam pelas vielas de Gaza (e dos heróis civis que vivem na retaguarda), mas a cada dia que passa ficam mais claros os milagres que ocorrem para as nossas tropas todos os dias a todo tempo. Bombas descobertas e neutralizadas no último instante. Minas que não explodiram. Tentativas de sequestro de soldados frustradas. A lista não termina.
Sem dúvida a guerra contra terroristas é dura e difícil, mas Israel está provando a todo o mundo, que com bastante disciplina e com a ajuda de D-us é possível vencer os chantagistas da Jihad (mesmo quando eles usam escolas, hospitais, ecudos humanos e mísseis com fósforo).

2 comentários:

O Islã Sem Lacunas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
O Islã Sem Lacunas disse...

Bem...antes de mais nada, gostaria de dizer que meu melhor amigo é um judeu a moda Sionista Radical, mas sou do Islã Sunita convertido.
Só queria lembrar ao editor do blog que grupos "Extremistas Islãmicos" não são de questões religiosas, eles não odeiam judeus e querem matar todos ou coisa do tipo, eles tem como foco libertar o povo dos ataques Estado Unidenses e Israelitas.
o Ataque ao Iraq foi logo respondida por vários grupos Mujahedins, o Ataque ao Líbano idem, Palestina não é diferente...quem começou tudo isso é a questão e falta iniciativa de ambos os lados para poder PARAR isso!
Como vencer a guerra? Quando a Paz vencer! Quando Israel parar de citiar a Palestina e quando o Hamas parar de Bombardear Israel...mas isso tem de acontecer ao mesmo tempo e com certo nível de tolerança pois pessoas radicais que querem a extinção do lado oposto (tanto Israel quanto Palestina) SEMPRE vão existir. Mas não vale culpar um povo por uma menoria!
E amigo, o Conceito de Jihad seu está errado. Jihad não é Guerra. Existem 2 tipos de Jihad: O Menor e o Maior. O Menor consiste em você lutar contra o mal dentro de você e ter uma conexão mais forte com Allah (Palavra Árabe que significa Deus Único) e o Maior se divide em 2, o 1° consiste em você defender sua Ummah (Comunidade) de Agressores(Ou Seja, Soldados de Israel ou até mesmo do Brasil são Mujahedins quando eles vão à Guerra defender o País de outro povo que ataca seu País), o 2° é a Luta que você faz para divulgar o Islã e converter pessoas.
De qualquer forma, sou afavor da Paz e não da Guerra, apesar dessa se fazer necessária em certos casos. Mas rezo, em minhas Salats, para que um dia Judeus e Minha Ummah possam viver em paz, juntos e na Palestina...
A Salam Aleikum