sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Não à falsidade

No último sábado foi lida a parashá Toldot. Nela se conta sobre a descendência de Itschak, seus filhos Yaakov e Esav. Um detalhe interessante chama atenção.

Quando é narrado o casamento de Esav, aos 40 anos, nossos sábios o comparam a um porco. Isso mesmo: ao animal tido por muitos como o mais grave de se comer. Antes de se casar, Esav saía com mulheres casadas e cometia um dos 3 pecados que um judeu deve dar a vida ao invés de trasngredir: relações proibidas. Após 'se cansar' dessa brincadeira, ele resolveu se casar. Mais falso, impossível. Com o porco, temos o mesmo. Ele nos mostra sua pata - que é de acordo com a lei de kashrut - mas seu sistema digestivo não (por não ser um animal ruminante). Por fora se diz kasher, mas por dentro é taref. No fim das contas, ele é taref. Mais falso, impossível.

Acredito que seja esse um dos motivos porque o porco é tão evitado. É isso que a Torá quer que a gente evite ao máximo. Nada de dizer uma coisa e pensar completamente o oposto. Nada de falsidade.

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