sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Mazal tov

Ontem pude participar de uma atitude de Chessed (bondade) em massa.

Um casal de amigos - uma paulista e um carioca - quebrou o copo pra alegria de todos. O problema é que o noivo morou em Israel nos últimos três anos, e antes disso, no Rio. Em outras palavras, uma boa parte de seus amigos não pôde estar presente. Por isso tinha muita gente preocupada em como fazer a grande mitsvá de alegrar o noivo no dia do casamento, já que a noiva é quem iria estar rodeada de amigas.

Mas a preocupação deu resultado. Muitos amigos da noiva foram chamados, e mesmo conhecendo o noivo no próprio dia, não deixaram a desejar. Posso dizer que foi uma das festas de casamento mais animadas em que estive. É difícil imaginar mais de 100 homens dançando juntos em um estado de alegria indescritível pelo próximo. Dá pra ter uma pequena (mas bem pequena) noção do que foi pela foto.

Alegrar o noivo quando ele é nosso amigo é fácil. Difícil é dançar com quem você nunca viu antes em um dos dias mais importantes para ele. Tenho certeza que os que foram sem conhecer o noivo saíram mais felizes do que entraram.

Assim que é no mundo da Torá: as Mitzvót estão aí para serem feitas no nosso dia-a-dia, mais próximas e fáceis do que a gente imagina. Não é nada de outro mundo - foram dadas pra seres humanos capazes de realizá-las. Além de ajudar os outros, a gente ainda sai ganhando.

Mazal tov!


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