sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Quem viu?

É nas últimas duas semanas que se encontra, nas parashiot, uma das fortes provas racionais da emuná - a fé judaica. Ao contrário do que muitos pensam, o judaísmo não é uma fé cega, que simplesmente acredita em milagres vistos por poucos. Antes de acreditar, estudamos muito; nossa fé, antes de chegar no coração, passa pelo cérebro (e já passou por milhares de gênios do mundo da Torá ao longos dos milênios).
Pare para imaginar no que foi a saída do Egito: todos viram o mar se abrindo, e enquanto passavam pela terceira margem (a de baixo) seca, apontavam com seus dedos "Ze Eli veanvehu" - 'Este é meus D'us". Não foi uma pessoa que teve um sonho, não foi um grupo de dez pessoas, mas sim milhões de homens, mulheres, e crianças. Lemos nesse shabat a parte que narra a entrega da Torá. Mais uma vez, os mais de 3 milhões de pessoas viram a revelação Divina com seus próprios olhos, escutaram os trovões, escutaram os primeiros mandamentos da 'boca' de D'us. Algo como 30 estádios do maracanã. Suficiente, não?
Você pode mentir para muita gente durante muito tempo, mas é impossível mentir para todo mundo o tempo todo. É impossível enganar um povo inteiro, mais ainda por milênios. E nós estamos, ano após ano, vivos e comemorando a Pessach e Shavuot - as festas que representam essas duas situações: a abertura do mar e a entrega da Torá - assim como nossos antepassados comemoraram no primeiro ano após esses acontecimentos.
O judaísmo é e sempre será uma religião sem igual, única. Por que? Podemos fazer um blog só pra isso, mas uma boa resposta é que apresenta fatos históricos únicos, não encontrados em nenhuma outra das religiões (que, por acaso, saíram dela).

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